sexta-feira, 29 de maio de 2009
Não figurado
terça-feira, 26 de maio de 2009
Essa confusão de idéias é o principal motivo de não ter escrito a vocês nos últimos dias. Mas nada como um dia após o outro. Logo a “febre” passa e a vida retorna aos trilhos, como um trem manejado por um experiente maquinista.
Olha, aí está a palavra-chave da vida: experiência. Só que não podemos alcançá-la sem ter vivido... Talvez esse racionío seja a resposta da charada que me foi lançada. Mas enquanto não a decifro totalmente, deixo os meus mais sinceros anseios de ter “dias melhores pra sempre”.
Então fiquem com a letra da música de Rogério Flausino, da banda mineira Jota Quest. Mas também digo que não devemos só esperar. Temos que lutar por dias melhores!
Dias Melhores
Jota Quest
Vivemos esperando dias melhores
quinta-feira, 21 de maio de 2009
Permita-se
Nada melhor do que o passar dos dias e dos anos para fazer essas constatações. Sem contar aquela sensação de “déjà vu”. Enfim, conversas fiadas à parte, a minha vida parece evoluir bastante, mas estou revivendo velhos e bons momentos... nada mais!
O meu conselho de hoje é PERMITA-SE.
PERMITA-SE E SEJA FELIZ!
terça-feira, 19 de maio de 2009
Só na reflexão...
Sabe, gente, é tanta coisa pra gente saber.
O que cantar, como andar, onde ir. O que dizer, o que calar, a quem querer.
Sabe, gente, é tanta coisa que eu fico sem jeito.
Sou eu sozinho e esse nó no peito, já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder.
Sabe, gente, eu sei que no fundo o problema é só da gente. É só do coração dizer não, quando a mente tenta nos levar pra casa do sofrer.
E quando escutar um samba-canção, assim como: "Eu preciso aprender a ser só", reagir e ouvir o coração responder:"Eu preciso aprender a só ser."
Sabe, gente, é tanta coisa pra gente saber. O que cantar, como andar, onde ir. O que dizer, o que calar, a quem querer.
Sabe, gente, é tanta coisa que eu fico sem jeito.
Sou eu sozinho e esse nó no peito, já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder.
Sabe, gente, é tanta coisa que eu nem quero saber...
domingo, 17 de maio de 2009
Histórias desse mundão de meu Deus
Ao todo, os internautas poderão esquisar 1.170 tópicos compreendidos entre o ano de 8000 a.C. e 2009 d.C., constituindo um arquivo de 10009 anos da humanidade.
Smurfs X Muro de Berlim
É, artista é artista, mas me responda uma coisa. Passa pela sua cabeça visitar a capital alemã e dar de cara com uma escultura como a que estamos vendo acima? Tudo bem que os Smurfs eram muito famosos na minha infância (mais ou menos na época em que a famosa muralha foi destruída – ainda lembro das imagens das pessoas arrancando pedaços do “paredão”), mas daí a simbolizar um ato histórico na forma de uma festa promovida pelos doendes azuis em comemoração a um momento que foi divisor de águas para o mundo atual, globalizado... Sem comentários.
Só uma curiosidade. Alguém consegue identificar o Papai Smurf ou a Smurfet? Hummm... Ela era loura, lembram? Será que era alemã?
sábado, 16 de maio de 2009
Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito
A saudade era grande e mal nos comunicávamos até que conseguir revê-la aqui em Salvador em 2006. Foram três maravilhosos encontros.
Essa semana tive a notícia de que ela já havia chegado á nossa terra de Todos os Santos. Bom, nos últimos anos a comunicação foi mais constante, mas não deu para segurar a emoção no nosso encontro de ontem. Foi um abraço tão bom, mas tão bom... quase chorei.
É inacreditável a emoção de rever alguém que fez parte da minha história e que, mesmo de longe, acompanha o meu progresso. Gente, é tão bom ter amigos, amigos de verdade!
Bonita, forte, determinada, batalhadora, culta... Nem sei mais o que dizer dessa amiga que foi uma das pessoas que, sem mais intenções, me fez despertar para o jornalismo.
Sempre sensata e boa ouvinte, quantas histórias da minha vida ela já ouviu? Não dá nem para contar, mas essas histórias compartilhadas, conselhos e risos foram (e ainda são) sempre muito bons.
Ana, Aninha, Limão, te adoro!!!!! É muito bom ter você por perto, mesmo que seja durante poucos dias!
quarta-feira, 13 de maio de 2009
Boa notícia para os pesquisadores em Jornalismo
Folha lança concurso para bolsas
Podem se inscrever no Folha Memória quem estiver concluindo ou que tenha concluído a graduação em qualquer universidade brasileira.
A inscrição deve ser feita pelo site até o dia 28/06. A seleção terá três fases. Na primeira, 30 trabalhos serão escolhidos e encaminhados para uma banca. Destes, três serão selecionados e receberão as bolsas. Seis meses depois, os trabalhos serão entregues e julgados por uma outra banca.
Crise financeira X publicidade
- Calma, comunicação é investimento. Olha o posicionamento da marca, olha o diferencial da sua empresa!
Bom, concordando ou não com esses meus criativos colegas (não digo criativos restringindo-os à área de criação das agências de publicidade), temos que nos render aos resultados. Eis a prova dos nove: “Receitas com publicidade aumentam 5,9% em fevereiro no Brasil”. Isso é o que diz o Comunique-se, portal dos comunicólogos, com enfoque especial aos jornalistas. Segundo a reportagem, “o crescimento registrado em fevereiro, em relação ao mesmo mês de 2008, foi de 5,9%, alcançando R$ 1,34 bilhão”. Ulalá!!!! Nada mal, hein?!
Só uma curiosidade: segundo a notícia, “relativamente, a Internet foi o setor que mais cresceu em receita publicitária. Em comparação com fevereiro de 2008, o aumento foi de 39,4%, somando um total de R$ 52,8 milhões”.
Viva a comunicação e viva a tecnologia!
terça-feira, 12 de maio de 2009
Viva a biblioteca mais antiga da América Latina
A edição do jornal Correio dessa terça-feira (12) me fez recordar alguns bons momentos. É que hoje, 13 de maio, é aniversário da Biblioteca Pública do Estado da Bahia (localizada nos Barris) e agora ela completa 198 anos com um grande presente do Ministério da Cultura. De acordo com a matéria, são R$ 1,2 milhão em verbas a serem investidas na nossa querida Biblioteca Central. O grande professor Bira Castro deve estar muito feliz por poder aplicar a cifra na modernização daquele espaço que é de todos nós, baianos que prezamos pela cultura.
Bom, quantias à parte, os únicos números que contarei agora são os anos que pude contar com a estrutura e os serviços oferecidos pela Biblioteca.
Lá se vai mais de uma década. E foi justamente em 1994, aos treze anos, que conheci esse lugar que ainda hoje me encanta. Eu cursava a sexta séria e foi para cumprir uma atividade passada pela professora Deusdedite - que lecionava a disciplina de Geografia no Colégio Estadual Otávio Mangabeira, onde estudei da quinta a oitava série – que eu, Danilo (Feijão), Kátia e Demétrius seguimos até a sede da biblioteca. Foi a primeira vez que visitei o centro da cidade sem meus pais. Tudo era novo e o caminho entre a Lapa e os Barris parecia nunca acabar. Foi-se aquele trabalho e depois de três anos eu passaria praticamente todas as manhãs naquele bairro, ao lado do grande prédio de cinco andares onde só se respirava cultura.
Entre 1997 e 1999 estudei no Colégio Estadual Senhor do Bonfim, ali bem do ladinho da Biblioteca Pública. Quantas vezes eu e minha amiga Andréa Freitas estivemos naquele lugar revestido de cultura em forma de jornais, revistas, livros e apresentações teatrais? Íamos lá para pesquisar, discutir trabalhos e até mesmo para jogar conversa fora no jardim daquele prédio que tem um formato peculiar: uma edificação praticamente quadrada, porém com uma grande área aberta ao centro.
Posso até dizer que essa construção se assemelha a um forte. Mas lá a função não era utilizar faróis para iluminar os navegantes que chegavam em embarcações, nem, muito menos, proteger o território baiano, brasileiro e por algum tempo português. O que sei é que aquele era um forte - ou uma força, impulso – que levava a luz às nossas mentes e nos defendia do mundo da ignorância, das trevas, da mediocridade.
E foi justamente para correr do mundo das trevas que estudei JORNALISMO. Nessa época (entrei na faculdade em 2004), o computador conectado à internet já era realidade no ambiente em que eu vivia, sem contar que a vida começava a ficar corrida demais. É, acredito que as bibliotecas (em especial a Biblioteca Central) passaram a sentir falta dos estudantes que, como eu, deixaram de frequentá-las para viajar pelo mundo interligado pelas fibras óticas.
Mas quem pensa que a história de hoje parou por aí está enganado. e que a Internet tomou conta de mim e de um certo Alex Mendes está enganado. Apaixonados pela história do mundo, da nossa terra e da nossa profissão, nos juntamos, sob orientação da queridíssima professora Sonia Serra (jornalista e pesquisadora, PhD em Comunicação pela Universidade de Londres) para enfrentar o desafio de encerrar o curso de Jornalismo defendendo uma monografia nos moldes da pesquisa em História do Jornalismo.
Estudamos o primeiro século da imprensa baiana (de 1811 a 1911). Nesse momento a famosa Biblioteca Pública do Estado da Bahia aparece mais uma fez para contribuir com a minha vida – agora nossas vidas, já que não era apenas o meu futuro que estava em jogo. Eu e Alex, não necessariamente juntos, passamos semanas debruçados sobre alguns livros e muitos jornais, isso porque o material microfilmado ainda é insuficiente para pesquisas mais extensas e também porque, na época (segundo semestre de 2007), os leitores de microfilmes estavam quebrados.
Trabalhávamos usando luvas e máscaras, mas, apesar do grande cuidado, alguns periódicos (inclusive uma série de exemplares com quase 200 anos) se desmanchavam nas nossas mãos enquanto cuidadosamente folheávamos as páginas daquelas valiosas fontes de informação. Isso nos doía o coração. E é justamente por isso que fico feliz com o presente que a nossa Biblioteca Central acaba de ganhar. Do fundo do meu coração, desejo que o investimento público garanta a perpetuação do grande e relevante acervo de periódicos raros, guardado com tanto carinho e perícia pelos bibliotecários desse órgão.