sexta-feira, 29 de maio de 2009

Não figurado

Foto by Caroline Paternostro


Depois de uma baita enxaqueca, me atrevo a escrever algumas linhas. Na verdade, a inspiração não veio da dor e sim do blog “Não figurado”, escrito por um grande jornalista baiano que hoje mora em Natal. Ele é ninguém menos que meu querido amigo Alex Mendes.

Tudo bem que ainda somos focas (leia-se jornalistas recém-formados) e ainda o seremos por um bom tempo, até que provemos o contrário, mas desde que ingressamos na faculdade, em 2004, Alex vem se revelando um grande escritor. Seus textos são sempre bem-humorados e constantemente ganham uma pitada sarcasmo. Geniais!

Sempre rio muito quando lembro das nossas matérias do tempo da FTC. Ele sempre mandava seus textos por e-mail para que eu revisasse. E eu me sentia uma revisora mesmo. Hahahaha! Tempos bons que não voltam mais...

Depois da formatura ele foi morar em Natal. Morri de saudade e em menos de três meses eu fui correndo atrás dele. Só que esse nosso último encontro já está perto de completar um ano. Ai, que saudade!

Bom, se vocês gostam de um bom texto, visitem o blog http://www.naofigurado.blogspot.com/.

Boa leitura!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Imagem: O pensador (Rodin)/ Fonte: Google Imagens


Não quero gastar os ouvidos de vocês (nesse caso os seus olhos) para dizer palavras de descontentamento, de desmotivação e talvez de tristeza. Nem quero a pena de nenhum de vocês. Só quero encontrar o meu caminho.

Essa confusão de idéias é o principal motivo de não ter escrito a vocês nos últimos dias. Mas nada como um dia após o outro. Logo a “febre” passa e a vida retorna aos trilhos, como um trem manejado por um experiente maquinista.

Olha, aí está a palavra-chave da vida: experiência. Só que não podemos alcançá-la sem ter vivido... Talvez esse racionío seja a resposta da charada que me foi lançada. Mas enquanto não a decifro totalmente, deixo os meus mais sinceros anseios de ter “dias melhores pra sempre”.

Então fiquem com a letra da música de Rogério Flausino, da banda mineira Jota Quest. Mas também digo que não devemos só esperar. Temos que lutar por dias melhores!


Dias Melhores
Jota Quest

Vivemos esperando dias melhores

Dias de paz, dias a mais

Dias que não deixaremos para trás

Oh! Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando

O dia em queSeremos melhores

Melhores no amor

Melhores na dor

Melhores em tudo

Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando

O dia em que seremos para sempre

Vivemos esperando

Oh! Oh! Oh!

Dias melhores pra sempre

Dias melhores pra sempre(Pra sempre!)...

Vivemos esperando dias melhores(Melhores! Melhores!)

Dias de paz

Dias a mais

Dias que não deixaremos para trás

Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando o dia em que seremos melhores(Melhores! Melhores!)

Melhores no amor

Melhores na dor

Melhores em tudo

Oh! Oh! Oh!...

Vivemos esperando

O dia em que seremos para sempre

Vivemos esperando

Oh! Oh! Oh!...

Dias melhores pra sempre...

Pra sempre!Sempre! Sempre! Sempre!...

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Permita-se

Foto: Google Imagens

Vocês vão dizer que as expressões que vou usar fazem parte do mais estrito senso comum, mas eu digo uma coisa: esse mundo é muito pequeno e ele dá voltas, muitas voltas.

Nada melhor do que o passar dos dias e dos anos para fazer essas constatações. Sem contar aquela sensação de “déjà vu”. Enfim, conversas fiadas à parte, a minha vida parece evoluir bastante, mas estou revivendo velhos e bons momentos... nada mais!

O meu conselho de hoje é PERMITA-SE.

PERMITA-SE E SEJA FELIZ!

terça-feira, 19 de maio de 2009

Só na reflexão...


É, hoje é meio que dia de reflexão para mim, por isso só deixo a letra de uma música do meu querido Gilberto Gil.


Sabe, gente, é tanta coisa pra gente saber.
O que cantar, como andar, onde ir. O que dizer, o que calar, a quem querer.
Sabe, gente, é tanta coisa que eu fico sem jeito.
Sou eu sozinho e esse nó no peito, já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder.
Sabe, gente, eu sei que no fundo o problema é só da gente. É só do coração dizer não, quando a mente tenta nos levar pra casa do sofrer.
E quando escutar um samba-canção, assim como: "Eu preciso aprender a ser só", reagir e ouvir o coração responder:"Eu preciso aprender a só ser."
Sabe, gente, é tanta coisa pra gente saber. O que cantar, como andar, onde ir. O que dizer, o que calar, a quem querer.
Sabe, gente, é tanta coisa que eu fico sem jeito.
Sou eu sozinho e esse nó no peito, já desfeito em lágrimas que eu luto pra esconder.

Sabe, gente, é tanta coisa que eu nem quero saber...

domingo, 17 de maio de 2009

Histórias desse mundão de meu Deus


Pesquisadores e curiosos agora têm mais uma opção de pesquisa na Web. A Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura (Unesco) acaba de colocar no ar o site http://www.wdl.org/pt/#. Ao acessar esse endereço você navega pelas história e culturas mundiais. São fotos, ilustrações, livros e outros itens que levam informações sobre países de todos os continentes.

Ao todo, os internautas poderão esquisar 1.170 tópicos compreendidos entre o ano de 8000 a.C. e 2009 d.C., constituindo um arquivo de 10009 anos da humanidade.

Smurfs X Muro de Berlim

Foto e fonte de informações: BBC Brasil


Em tempos do aniversário de 20 anos da queda de Berlim, evento que simbolizou a reunificação da Alemanha e o final da Guerra Fria, o governo do país europeu resolveu promover um concurso entre artistas para eleger a maquete do que seria o “Monumento Nacional pela Liberdade e Unidade”. O que ninguém esperava era o resultado final: os organizadores da concorrência resolveram desfazê-la, alegando a insuficiência da qualidade das obras dos mais de 500 artistas que disputavam a honra de ser o criador de uma obra de arte de tamanha significância.

É, artista é artista, mas me responda uma coisa. Passa pela sua cabeça visitar a capital alemã e dar de cara com uma escultura como a que estamos vendo acima? Tudo bem que os Smurfs eram muito famosos na minha infância (mais ou menos na época em que a famosa muralha foi destruída – ainda lembro das imagens das pessoas arrancando pedaços do “paredão”), mas daí a simbolizar um ato histórico na forma de uma festa promovida pelos doendes azuis em comemoração a um momento que foi divisor de águas para o mundo atual, globalizado... Sem comentários.

Só uma curiosidade. Alguém consegue identificar o Papai Smurf ou a Smurfet? Hummm... Ela era loura, lembram? Será que era alemã?

sábado, 16 de maio de 2009

Amigo é coisa pra se guardar do lado esquerdo do peito

Foto: Google Imagens

Peço desculpas pelos três dias sem postar mensagens. Retomo o blog para falar da maior felicidade dessa semana: minha amiga Ana Paula Costa está em Salvador. Trabalhamos juntas durante seis anos, mas em 2003 ela foi morar em “London City”.

A saudade era grande e mal nos comunicávamos até que conseguir revê-la aqui em Salvador em 2006. Foram três maravilhosos encontros.

Essa semana tive a notícia de que ela já havia chegado á nossa terra de Todos os Santos. Bom, nos últimos anos a comunicação foi mais constante, mas não deu para segurar a emoção no nosso encontro de ontem. Foi um abraço tão bom, mas tão bom... quase chorei.

É inacreditável a emoção de rever alguém que fez parte da minha história e que, mesmo de longe, acompanha o meu progresso. Gente, é tão bom ter amigos, amigos de verdade!

Bonita, forte, determinada, batalhadora, culta... Nem sei mais o que dizer dessa amiga que foi uma das pessoas que, sem mais intenções, me fez despertar para o jornalismo.

Sempre sensata e boa ouvinte, quantas histórias da minha vida ela já ouviu? Não dá nem para contar, mas essas histórias compartilhadas, conselhos e risos foram (e ainda são) sempre muito bons.

Ana, Aninha, Limão, te adoro!!!!! É muito bom ter você por perto, mesmo que seja durante poucos dias!

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Boa notícia para os pesquisadores em Jornalismo

Foto: Google Imagens

Se você é jornalista e se amarra na história da sua profissão, eis uma ótima oportunidade de mostrar sua paixão. A Folha de São Paulo vai financiar pesquisas na área de História do Jornalismo. Vale a pena ler a nota matéria a seguir. A fonte é o portal Comunique-se.


Folha lança concurso para bolsas
de estudo no valor de R$ 2,3 mil

Da Redação (Comunique-se)

A Folha de S. Paulo lançou um concurso para incentivar pesquisas acadêmicas sobre a história do jornalismo brasileiro. Três pesquisadores serão contemplados com uma bolsa mensal de R$ 2,3 mil por seis meses e o melhor trabalho será publicado em livro editado pela Publifolha. O autor do trabalho vencedor também ganhará um notebook.


Podem se inscrever no Folha Memória quem estiver concluindo ou que tenha concluído a graduação em qualquer universidade brasileira.


A inscrição deve ser feita pelo site até o dia 28/06. A seleção terá três fases. Na primeira, 30 trabalhos serão escolhidos e encaminhados para uma banca. Destes, três serão selecionados e receberão as bolsas. Seis meses depois, os trabalhos serão entregues e julgados por uma outra banca.

Crise financeira X publicidade

Foto: Google Imagens


Quando os rumores da atual crise financeira mundial se instalaram no Brasil todos falavam em recessão, em contenção de gastos. E em épocas como essa uma das primeiras coisas que empresários (sem visão de negócio) falam é no corte de verbas destinadas à comunicação (seja ela mercadológica ou institucional), especialmente publicidade. Mas os publicitários, que não são bobos nem nada, já chegam gritando:

- Calma, comunicação é investimento. Olha o posicionamento da marca, olha o diferencial da sua empresa!

Bom, concordando ou não com esses meus criativos colegas (não digo criativos restringindo-os à área de criação das agências de publicidade), temos que nos render aos resultados. Eis a prova dos nove: “Receitas com publicidade aumentam 5,9% em fevereiro no Brasil”. Isso é o que diz o Comunique-se, portal dos comunicólogos, com enfoque especial aos jornalistas. Segundo a reportagem, “o crescimento registrado em fevereiro, em relação ao mesmo mês de 2008, foi de 5,9%, alcançando R$ 1,34 bilhão”. Ulalá!!!! Nada mal, hein?!

Só uma curiosidade: segundo a notícia, “relativamente, a Internet foi o setor que mais cresceu em receita publicitária. Em comparação com fevereiro de 2008, o aumento foi de 39,4%, somando um total de R$ 52,8 milhões”.

Viva a comunicação e viva a tecnologia!

terça-feira, 12 de maio de 2009

Viva a biblioteca mais antiga da América Latina

Foto: Jornal A Tarde (www.atarde.com.br)


A edição do jornal Correio dessa terça-feira (12) me fez recordar alguns bons momentos. É que hoje, 13 de maio, é aniversário da Biblioteca Pública do Estado da Bahia (localizada nos Barris) e agora ela completa 198 anos com um grande presente do Ministério da Cultura. De acordo com a matéria, são R$ 1,2 milhão em verbas a serem investidas na nossa querida Biblioteca Central. O grande professor Bira Castro deve estar muito feliz por poder aplicar a cifra na modernização daquele espaço que é de todos nós, baianos que prezamos pela cultura.

Bom, quantias à parte, os únicos números que contarei agora são os anos que pude contar com a estrutura e os serviços oferecidos pela Biblioteca.

Lá se vai mais de uma década. E foi justamente em 1994, aos treze anos, que conheci esse lugar que ainda hoje me encanta. Eu cursava a sexta séria e foi para cumprir uma atividade passada pela professora Deusdedite - que lecionava a disciplina de Geografia no Colégio Estadual Otávio Mangabeira, onde estudei da quinta a oitava série – que eu, Danilo (Feijão), Kátia e Demétrius seguimos até a sede da biblioteca. Foi a primeira vez que visitei o centro da cidade sem meus pais. Tudo era novo e o caminho entre a Lapa e os Barris parecia nunca acabar. Foi-se aquele trabalho e depois de três anos eu passaria praticamente todas as manhãs naquele bairro, ao lado do grande prédio de cinco andares onde só se respirava cultura.

Entre 1997 e 1999 estudei no Colégio Estadual Senhor do Bonfim, ali bem do ladinho da Biblioteca Pública. Quantas vezes eu e minha amiga Andréa Freitas estivemos naquele lugar revestido de cultura em forma de jornais, revistas, livros e apresentações teatrais? Íamos lá para pesquisar, discutir trabalhos e até mesmo para jogar conversa fora no jardim daquele prédio que tem um formato peculiar: uma edificação praticamente quadrada, porém com uma grande área aberta ao centro.

Posso até dizer que essa construção se assemelha a um forte. Mas lá a função não era utilizar faróis para iluminar os navegantes que chegavam em embarcações, nem, muito menos, proteger o território baiano, brasileiro e por algum tempo português. O que sei é que aquele era um forte - ou uma força, impulso – que levava a luz às nossas mentes e nos defendia do mundo da ignorância, das trevas, da mediocridade.

E foi justamente para correr do mundo das trevas que estudei JORNALISMO. Nessa época (entrei na faculdade em 2004), o computador conectado à internet já era realidade no ambiente em que eu vivia, sem contar que a vida começava a ficar corrida demais. É, acredito que as bibliotecas (em especial a Biblioteca Central) passaram a sentir falta dos estudantes que, como eu, deixaram de frequentá-las para viajar pelo mundo interligado pelas fibras óticas.

Mas quem pensa que a história de hoje parou por aí está enganado. e que a Internet tomou conta de mim e de um certo Alex Mendes está enganado. Apaixonados pela história do mundo, da nossa terra e da nossa profissão, nos juntamos, sob orientação da queridíssima professora Sonia Serra (jornalista e pesquisadora, PhD em Comunicação pela Universidade de Londres) para enfrentar o desafio de encerrar o curso de Jornalismo defendendo uma monografia nos moldes da pesquisa em História do Jornalismo.

Estudamos o primeiro século da imprensa baiana (de 1811 a 1911). Nesse momento a famosa Biblioteca Pública do Estado da Bahia aparece mais uma fez para contribuir com a minha vida – agora nossas vidas, já que não era apenas o meu futuro que estava em jogo. Eu e Alex, não necessariamente juntos, passamos semanas debruçados sobre alguns livros e muitos jornais, isso porque o material microfilmado ainda é insuficiente para pesquisas mais extensas e também porque, na época (segundo semestre de 2007), os leitores de microfilmes estavam quebrados.

Trabalhávamos usando luvas e máscaras, mas, apesar do grande cuidado, alguns periódicos (inclusive uma série de exemplares com quase 200 anos) se desmanchavam nas nossas mãos enquanto cuidadosamente folheávamos as páginas daquelas valiosas fontes de informação. Isso nos doía o coração. E é justamente por isso que fico feliz com o presente que a nossa Biblioteca Central acaba de ganhar. Do fundo do meu coração, desejo que o investimento público garanta a perpetuação do grande e relevante acervo de periódicos raros, guardado com tanto carinho e perícia pelos bibliotecários desse órgão.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Escrever



Para mim a internet é assim: escrever e publicar. A característica de "descentralização do pólo emissor" de mensagens, facilita e muito a liberdade de expressão e a comunicação entre pessoas, mas é preciso saber o que, quando e como dizer o que se quer... Eis o segredo da palavra escrita! Os detentores dessa ciência são poucos, mas tento seguir seus rastros para, quem sabe um dia, ser merecedora dos ensinamentos, dos conhecimetos que rondam esse mundo de limites ainda desconhecidos!