domingo, 30 de agosto de 2009

Tente Outra Vez


Tente Outra Vez

Composição: Raul Seixas / Marcelo Motta / Paulo Coelho




Veja!

Não diga que a canção está perdida

Tenha em fé em Deus, tenha fé na vida

Tente outra vez!...


Beba! (Beba!)

Pois a água viva ainda tá na fonte

(Tente outra vez!)

Você tem dois pés para cruzar a ponte

Nada acabou!

Não! Não! Não!...


Oh! Oh! Oh! Oh!

Tente!

Levante sua mão sedenta

E recomece a andar

Não pense que a cabeça agüenta se você parar


Não! Não! Não!Não! Não! Não!...
Há uma voz que canta

Uma voz que dança

Uma voz que gira(Gira!)

Bailando no ar


Uh! Uh! Uh!...
Queira! (Queira!)

Basta ser sincero e desejar profundo

Você será capaz de sacudir o mundo


Vai!

Tente outra vez!

Humrum!...

Tente! (Tente!)

E não diga que a vitória está perdida

Se é de batalhas que se vive a vida

Han!

Tente outra vez!...

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

Xô, amarras!

Chega de mundo ideal, chega de ser menina, de ser mimada. Pra frente é que se anda. Perfeccionismo. Ansiedade. Medo. Quero cuspir tudo isso que me amarra, que me faz enlouquecer. Não quero uma camisa-de-força. Pelo contrário, quero liberdade! Quero melhorar minha alma, meu caráter, meu ser. Eu preciso de evolução. Só que a evolução não é somente profissão e dinheiro. A evolução tem que ser interna, para depois ser externada através dos atos e das suas conseqüências.

Quero ser mulher, quero ser madura. Quero paz, quero viver! Quero ser feliz e enxergar o mundo com os olhos de verdade (e não só com o coração). Quero ser mais racional, eu preciso. Pois eu só sei que aqui dentro tem uma coisa me matando, um negativismo sem igual. Isso há de passar e logo. A vida urge e eu preciso ser feliz. Xô, amarras!

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O que fazer quando o problema é a falta de coragem?

Imagem: Google


Escrever é pôr a alma no papel (ou em algum suporte eletrônico). Não digo escrever de forma estruturada como se seguíssemos fórmulas, receitas, como as do lead e da pirâmide invertida. Ultimamente preciso escrever para, depois, conseguir ler que os dias não são fáceis, a vida não é fácil, mas é preciso ter coragem de viver. Indo ao dicionário, vejo o grande poder dessa palavra: “1. força ou energia moral ante o perigo, 2. Intrepidez, ousadia”. Pois é exatamente dessa ousadia que preciso. Chega de ser a menina recatada, certinha, menina. É preciso entortar um pouco para poder compensar com outros acertos. Bom, eu sei é que agora viver é ter que deixar de ser criança. E essa é a minha bandeira agora.

Ontem à noite um amigo disse palavras que me fizeram acreditar na evolução, mas confesso. Confesso que a mudança ainda não foi suficiente. Lembrando das palavras de outro amigo, digo que tenho 28 anos, mas à vezes pareço ter 18. O problema de ter as ânsias, os medos e as limitações de que tem 18 anos ou menos é não ter coragem. Você pensa, você quer uma coisa, você luta, mas às vezes aquele lugar que você sonha alcançar não chega. Aí vem a ânsia novamente e a gente acaba perdido, sem acertar um passo sequer. E sem acertar por falta de coragem, muitas vezes... Falta de coragem de seguir sabendo que pode quebrar a cara. Isso me fez lembrar uma cena de ontem pela manhã. Eu completamente nervosa e cheia de caraminholas, a caminho do trabalho. Na hora de atravessar a rua fiz menção de ir e não fui. Do nada o colega ao meu lado soltou uma declaração que fez todo sentido para aquele momento. Ao ver o meu comportamento ao tentar atravessar a rua ele simplesmente disse: “a você só falta coragem. No dia que isso acontecer você vai embora”. E como aquilo caiu na hora certa...

Coragem, só agora consigo perceber a sua correlação com as coisas, com a vida. É que, só agora, começo a fazer a relação entre as coisas. O grande saque é que, sem a coragem necessária para viver, qualquer problema remete a uma letra de Raul Seixas (que essa semana completou 20 anos de morte) que diz “pare o mundo que eu quero descer”. Agora, me digam: descer para onde? Não quero descer, quero subir. Dizer que quero subir além das montanhas é romântico demais, então vamos deixar esse romantismo piegas de lado, pois não quero ser mais menina. Quero ter coragem, quero ser mulher no sentido mais literal da palavra: “pessoa adulta do sexo feminino”, como diz o dicionário.

Ahh!!! Essa mulher não pode deixar de dizer que morre de saudade de dois homens adultos e corajosos. Alex Mendes e Henrique Coelho, amo vocês!!!

Mas tem outro que está pertinho e que não pode ficar sem declaração de amor. Alex Rodrigues, te amo muito! Não sei o que seria de mim sem você. E vamos encerrando logo a postagem pro romantismo não seguir no sentido contrário!!!!!!