sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Eu sou feita do resto de estrelas...





Concordo com André: não sei para que existem tantas classificações... de cor, raça, classe. No fundo, todos somos iguais e serviremos de comida para baratas, traças e bichos afins, dos quais, em vida, morremos de medo e de nojo.

Lembrei disso ao ouvir uma música de Lenine, pois somos de raiz porguesas, índia e africana... Nem vale dizer branco, "moreno" ou negro. O que vale não é a cor, é o amor que a gente leva no coração e a forma como a gente leva a vida. Então, eu sou colorida... e fui feita da matéria do universo! E pela relação de amor à terra, à natureza, confesso que gostaria de ser índia, uma índia de verdade!


Bebo Lenine, enquanto os VIPs bebem álcool no show ao vivo desse adorável músico, em Praia do Forte!
Tubi Tupy

Eu sou feito de restos de estrelas
Como o corvo, o carvalho e o carvão
As sementes nasceram das cinzas
De uma delas depois da explosão
Sou o índio da estrela veloz e brilhante
O que é forte como o jabuti
O de antes de agora em diante
E o distante galáxias daqui
Canibal tropical, qual o pau
Que dá nome à nação, renasci
Natural, analógico e digital
Libertado astronauta tupi
Eu sou feito do resto de estrelas
Daquelas primeiras, depois da explosão,
Sou semente nascendo das cinzas
Sou o corvo, o carvalho, o carvão
O meu nome é Tupy Gaykuru
Meu nome é Peri
De Ceci
Eu sou neto de Caramuru
Sou Galdino, Juruna e Raoni
E no Cosmos de onde eu vim
Com a imagem do caos
Me projeto futuro sem fim
Pelo espaço num tour sideral
Minhas roupas estampam em cores
A beleza do caos atual
As misérias e mil esplendores
Do planeta de Neanderthal

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