quarta-feira, 26 de agosto de 2009

O que fazer quando o problema é a falta de coragem?

Imagem: Google


Escrever é pôr a alma no papel (ou em algum suporte eletrônico). Não digo escrever de forma estruturada como se seguíssemos fórmulas, receitas, como as do lead e da pirâmide invertida. Ultimamente preciso escrever para, depois, conseguir ler que os dias não são fáceis, a vida não é fácil, mas é preciso ter coragem de viver. Indo ao dicionário, vejo o grande poder dessa palavra: “1. força ou energia moral ante o perigo, 2. Intrepidez, ousadia”. Pois é exatamente dessa ousadia que preciso. Chega de ser a menina recatada, certinha, menina. É preciso entortar um pouco para poder compensar com outros acertos. Bom, eu sei é que agora viver é ter que deixar de ser criança. E essa é a minha bandeira agora.

Ontem à noite um amigo disse palavras que me fizeram acreditar na evolução, mas confesso. Confesso que a mudança ainda não foi suficiente. Lembrando das palavras de outro amigo, digo que tenho 28 anos, mas à vezes pareço ter 18. O problema de ter as ânsias, os medos e as limitações de que tem 18 anos ou menos é não ter coragem. Você pensa, você quer uma coisa, você luta, mas às vezes aquele lugar que você sonha alcançar não chega. Aí vem a ânsia novamente e a gente acaba perdido, sem acertar um passo sequer. E sem acertar por falta de coragem, muitas vezes... Falta de coragem de seguir sabendo que pode quebrar a cara. Isso me fez lembrar uma cena de ontem pela manhã. Eu completamente nervosa e cheia de caraminholas, a caminho do trabalho. Na hora de atravessar a rua fiz menção de ir e não fui. Do nada o colega ao meu lado soltou uma declaração que fez todo sentido para aquele momento. Ao ver o meu comportamento ao tentar atravessar a rua ele simplesmente disse: “a você só falta coragem. No dia que isso acontecer você vai embora”. E como aquilo caiu na hora certa...

Coragem, só agora consigo perceber a sua correlação com as coisas, com a vida. É que, só agora, começo a fazer a relação entre as coisas. O grande saque é que, sem a coragem necessária para viver, qualquer problema remete a uma letra de Raul Seixas (que essa semana completou 20 anos de morte) que diz “pare o mundo que eu quero descer”. Agora, me digam: descer para onde? Não quero descer, quero subir. Dizer que quero subir além das montanhas é romântico demais, então vamos deixar esse romantismo piegas de lado, pois não quero ser mais menina. Quero ter coragem, quero ser mulher no sentido mais literal da palavra: “pessoa adulta do sexo feminino”, como diz o dicionário.

Ahh!!! Essa mulher não pode deixar de dizer que morre de saudade de dois homens adultos e corajosos. Alex Mendes e Henrique Coelho, amo vocês!!!

Mas tem outro que está pertinho e que não pode ficar sem declaração de amor. Alex Rodrigues, te amo muito! Não sei o que seria de mim sem você. E vamos encerrando logo a postagem pro romantismo não seguir no sentido contrário!!!!!!

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